"Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro?"Todas as coisas, quer criadas por Deus ou inventadas pelo homem, necessitam ser restauradas. No primeiro caso, refiro-me à criação, natureza e o homem (At 3.21, Rm 8.21, 22). Todas as pessoas, de todas as épocas e culturas, clamam por restauração. Todas as instituições, todas as leis e sistemas, de tempo em tempo, passam por uma atualização ou reciclagem, que é o mesmo que ser restauradas. Só sofre restauração aquilo que o tempo deteriorou. Porque deterioramos, necessitamos ser restaurados.No livro do Profeta Jeremias, capítulo 18, versículos 1-6, encontramos o profeta, em obediência à Deus, fator decisivo na restauração do homem, se dirigindo à casa do oleiro onde ouviria a mensagem dEle. O oleiro é o artesão que produz peças torneadas sobre a roda, espécie de torno movido pelos pés e mãos. O trabalho do oleiro consistia em dar forma a uma porção de barro com as mãos, que precisava estar limpo e moldável. Ao chegar naquele local de trabalho o profeta passa a observar o oleiro trabalhando com a roda. No processo de acabamento de um vaso, este se quebra em suas mãos, o que o leva a refazê-lo, moldando outro vaso de acordo com a sua vontade. Foi neste cenário que o profeta ouviu a voz de Deus que disse: "Ó comunidade de Israel, não posso agir com vocês como fez o oleiro?", pergunta o Senhor. "Como barro nas mãos do oleiro, assim são vocês nas minhas mãos, ó comunidade de Israel". Vejamos algumas lições que este quadro tem a nos ensinar:1. DEUS NÃO CESSOU A SUA OBRA EM NÓS. "..e o vi trabalhando... o vaso de barro que ele estava formando..."(vs 3 e 4). Estamos em construção. Deus está realizando um grande projeto em nós. Ele está trabalhando em nossas vidas. Deus ainda está fazendo a sua obra na igreja, em sua vida e em seus relacionamentos. Você é propriedade dEle. Aleluia! No texto, o barro é Israel, tirado do Egito. Hoje somos nós, tirados do mundo para sermos moldados. Fomos formados do barro (Gn 2:7 ) e voltaremos ao barro (Gn 3: 19). É preciso se quebrar e continuar maleável nas mãos de Deus para que Ele continue a sua obra em nós. Deus sempre olha suas possibilidades futuras, e não meramente suas presentes qualificações. Deus nunca perdeu a esperança no lidar com os homens. Deus sempre espera qualquer coisa dos piores e dos mais fracos. Ele espera boas coisas de você.2. CIRCUNSTÂNCIAS PODEM CONSPIRAR CONTRA A OBRA DE DEUS EM NÓS(Como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro.. - Jr 18.4 - "Estou esquecido no coração deles, como um morto; sou como um vaso quebrado" - Sl 31,12).O texto não informa o que causou a quebra do vaso, simplesmente diz que ele se quebrou nas mãos do oleiro, não se sabe como, mas quebrou-se. Quebrou-se nas mãos daquele que sabe refazer o que está quebrado. Precisamos nos quebrar nas mãos de Deus. Precisamos nos humilhar e ser moldados novamente por Ele.Quais vasos se quebraram em sua vida? Quais necessitam ser restaurados? (a) vaso do primeiro amor? Você perdeu o gosto pela Bíblia, pela oração e comunhão com Deus, com a igreja e os irmãos? (b) vaso da pureza? Vocês se soltou? Fez concessões à carne, ao mundo e ao diabo? (c) vaso da dependência? Você se envaideceu? Tornou-se autônomo, independente, auto-suficiente? Perdeu a força da esperança cristã, a capacidade de crer? (Ultimato) (d) vaso do compromisso? Você quebrou os votos, as alianças e os pactos que fez com o seu cônjuge, pais, sócios ou filhos? Você rompeu com todos os seus compromissos? Não é hora para culpar ninguém, somos responsáveis pelas mazelas em nossa própria vida, mas ainda não é o fim, sabe por que? Porque:3– DEUS TEM INTERESSE EM RESTAURAR SUA OBRA EM NÓS. "e Ele o refez, moldando outro vaso de acordo com a sua vontade". (vs 4). Deus é poderoso para nos restaurar. Ele tem profundo interesse em nos reaproveitar, refazer-nos novamente, restaurar-nos. Ele é quem restaura nossa relação com Ele. Ele é quem restaura nossa relação com o próximo. Deus não faz emendas, ele faz novas todas as coisas. Ele é quem restaura a nossa sorte (Sl. 14.7, 53.6), nossos sonhos, nossos bens, nossa saúde, nossas coisas. Ele é quem restaura a nossa alma (Sl. 19.7).Continue barro. Continue nas mãos de Deus. Continue moldável e permita que o Senhor te restaure e faça de você um restaurador de vidas (Is. 58.12b).
A submissão da mulher
Efésios - 5 - 22 : 24
(22) Mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, como ao Senhor, (23) pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. (24) Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos.PRESSUPOSTOS GERAIS1. Entendemos que a Bíblia ainda é o livro que rege as nossas vidas. Por ser a Palavra de Deus, a ela nos submetemos, a ela, não à interpretação, que varia e muda. Somos cativos da Palavra de Deus, não da interpretação, seja ela de cristãos ou de não cristãos, e nem da ideologia de nosso tempo, que muda como muda o tempo. Mesmo assim, a Bíblia nos fala de princípios, que são imutáveis, porque inspirados por Deus, que conhece o tempo e não muda com ele. O que nós pensamos deve estar em conformidade com a Bíblia, não com a nossa interpretação, mas com o texto, que precisamos nos expor a ele para que ele nos exponha o conselho de Deus, o verdadeiro conselho de Deus, não o nosso, que tentamos tornar divino.2. Mesmo que o contexto histórico em que surgiu o conselho de Deus, este conselho continua sendo de Deus, mesmo que o contexto seja outro, e será sempre outro. O contexto, no entanto, é fundamental para entendermos o sentido do texto e para o aplicarmos ao nosso contexto.3. Por mais elevados que sejam os padrões bíblicos para as nossas vidas, são padrões para nós. Se nós nos comprometermos em os viver, seremos felizes. Precisamos saber que os padrões bíblicos se inscrevem numa ordem espiritual, não numa ordem natural; para ficarmos com os padrões naturais, não precisaríamos da Palavra de Deus. É a realidade que deve se conformar à Palavra de Deus, e não o contrário.2. PRESSUPOSTOS ESPECÍFICOS1. O ensino paulino sobre a mulher está adiante do seu tempo.A sociedade romana, em relação a família, era muito diferente da nossa. O casamento romano não tinha nada a ver com amor. Era arranjado pelas famílias. Quando casada, uma mulher romana estava sob a jurisdição do seu marido ou do pai dela, dependendo do tipo de contrato celebrado. Liberdade para mulher só quando era infértil e tinha que voltar à casa do pai. O propósito do casamento era garantir a sucessão familiar, para que os espíritos dos mortos fossem honrados.A razão para o casamento não era o amor, mas a procriação. Por esta razão, o divórcio era natural quando a mulher não pudesse cumprir esta sua função. O homem geralmente era promiscuo, naturalmente. Algumas esposas também o eram, mas discretamente, porque seu gesto poderia ser considerado infidelidade. O do homem, não.Um homem geralmente se casava aos 30 anos, e uma mulher aos 18, ou antes. Cabia ao homem ensinar essa adolescente a viver na nova casa, uma casa onde havia escravos e era semi-pública; não era um refúgio como o nosso lar hoje. A expectativa média de vida da mulher na Roma antiga era, no máximo, de 30 anos. Eis o epitáfio de uma destas mulheres (Vetúria): casada aos 11, mãe de seis filhos e falecida aos 27.As mães precisavam ter muitos filhos, porque não se sabia quantos sobreviveriam. Os maridos da aristocracia esperavam que suas esposas estivessem permanentemente grávidas. Os pobres, não, por falta de recursos para sustentar os filhos. As mulheres não podiam escolher ter ou não ter filhos. Além da maternidade, as mães podiam participar da educação dos filhos.As mulheres não tinham qualquer possibilidade de escolha pessoal. Elas estavam sempre sob a supervisão dos seus pais, parentes masculinos e maridos, que geralmente as beijavam na boca... para sentir se tinham bebido vinho, algo proibido para mulheres, por estimular ao adultério.O mundo romano antigo era a cultura patriarcal, com os homens controlando todas as posições de poder. Mulheres e crianças não tinham qualquer poder.MASON, Moya K. Roman Women: A Look at their Lives. Disponível em <>.Uma mulher raramente acompanhava seu marido e filhos às refeições. E só podia comer quando acabasse a conversa à mesa, onde não podia se assentar, mas num banco ao fundo.Na família romana, portanto, a idéia de igualdade no lar simplesmente não existia.Se as mulheres de nosso tempo tivessem consciência desta informação, seriam menos resistentes aos ensinos do apóstolo Paulo, que promove uma revolução, ao pedir algo absurdo para o seu tempo: que os homens amem e respeitem suas esposas.2. Para entendermos a recomendação paulina acerca da submissão, precisamos ler tudo o que o apóstolo fala sobre elas em suas epístolas. Ele não se contradiz e com ele aprendemos, entre outras afirmações:- "No Senhor, todavia, a mulher não é independente do homem, nem o homem independente da mulher. Pois, assim como a mulher proveio do homem, também o homem nasce da mulher. Mas tudo provém de Deus" (1Coríntios 11.11-12).- "Todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus, pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram. Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus" (Gálatas 3.26-28).3. Embora possamos ter algumas dúvidas sobre como entender a recomendação paulina acerca da submissão da mulher, podemos ter certeza do que o texto não diz:. Paulo não diz que a mulher não pode ocupar funções de liderança, inclusive de ser pastora. Quem lê o livro de Atos dos Apóstolos e as cartas paulinas nota, com abundância, a consideração que tinha para com elas em seu ministério.. Paulo não aplica a submissão da esposa a todas as áreas da experiência humana. A instrução é específica ao contexto da vida de uma família cristã e não se aplica à política, aos negócios e nem mesmo à igreja.. Paulo não recomenda que a esposa deve obedecer ao seu marido, como se não tivesse gosto ou vontade próprios. Filhos e servos devem obedecer. Esposas devem se submeter. Portanto, quando fala dos deveres dos filhos e dos servos, Paulo pede que obedeçam a seus pais e a seus senhores (hupakouete). Quando orienta as esposa, ele pede que se submetam (andrasin). Esta diferença não pode ser ignorada para entendermos o sentido da instrução paulina. A diferença não pode ser desconsiderada. A mulher não deve se esconder atrás desta submissão para se livrar de suas responsabilidades, como Eva tentou fazer. Safira foi tão culpada quanto Ananias, e morreu junto com o marido porque também pecou. A mulher tem o direito e o dever de discordar do seu marido, se for o caso.. Paulo não autoriza o marido a tratar sua esposa como pessoa inferior, como se fosse ele um déspota que reinasse sobre sua mulher. Paulo não autoriza o marido a tratar sua esposa como uma criança a ser cuidada, porque incapaz. Paulo não admite que o marido possa desrespeitar sua esposa, humilhando-a (porque ela não trabalha fora, por exemplo), vigiando-a (por causa do ciúme doentio), proibindo-a disto ou daquilo (estudar, trabalhar fora, participar de uma igreja), tratando-a como empregada ou prostituta particular, sufocando-a em suas necessidades. Paulo não sinaliza que o marido pode cometer violência, física ou psicológica, contra sua esposa, porque Deus não é cúmplice da covardia.O SIGNIFICADO DA SUBMISSÃO DA MULHER AO MARIDO1. Marido e mulher são seres diferentes.A submissão feminina, biblicamente entendida, é o reconhecimento das diferença de gênero. Homem e mulher são diferentes, logo têm papéis diferentes, que devem ser valorizados. Ambos podem se destacar no mundo dos negócios, da política, da educação e da ciência, mas há papéis, biologicamente ou culturalmente dados, que cabe a cada um. No desenvolvimento destes papéis, homem e mulher, marido e esposa, são complementares.Tornou-se politicamente correto afirmar a igualdade absoluta entre masculino e feminino, mas esta assertiva é equivocada se não incluir a dimensão da diferença, sem superioridade, sem inferioridade.Casados, seu casamento terá futuro quando, vocês entenderem, valorizarem e cultivarem suas diferenças. Seu casamento enfrentará turbulencias quando um desejar mudar o outro naquilo que tem de diferente.2. A submissão feminina, biblicamente entendida, é a afirmação que o relacionamento entre marido e mulher deve ser exclusivo, no sentido de ser um para o outro. O amor e o cuidado devem ser mútuos, com um servindo ao outro. Nem homem nem mulher é mais importante do que o outro aos olhos de Deus (Gálatas 3.28), pois Deus os criou à sua imagem (Gênesis 1.27) e os tornou co-herdeiros do dom da graça da vida manifestado em Cristo Jesus (1Pedro 3.7).Casados, gastem tempo juntos; façam planos juntos; criem juntos seus filhos; ensinem-nos juntos sobre a bênção da fé cristã. Quanto mais tempo gastarem juntos e quanto mais servirem um ao outro, quanto mais se deixaram preencher por Deus e quanto mais crescerem na semelhança de Cristo, mais terão do amor, da alegria e do poder do Espírito Santo em suas vidas. Autor anônimo. What's a marriage for? a word from Ephesians 5:18-33. Disponível em <>. O casamento é o espaço da cooperação.3. A submissão feminina, biblicamente entendida, quer dizer que uma família precisa de uma liderança. Nenhum organismo social vive sem uma liderança. Nem mesmo uma família, que precisa de uma liderança para o planejamento do futuro e para a tomada de decisões. Marido e mulher podem inclusive se especializar na liderança. O casal pode combinar, por exemplo, que a gestão financeira poderá ficar sob a responsabilidade daquele que for mais capaz (isto é, daquele que sabe gastar menos...)Uma eventual especialização não altera o papel do homem na vida familiar. Muito do que há de pior nas famílias advém da omissão masculina. Portanto, numa situação ideal, em que o casal busca a plenitude do Espírito Santo, a liderança é masculina. No entanto, vivemos num mundo decaído, presentes o abandono, a infidelidade, a insanidade, a violência doméstica e a dependência química.Nessas condições de exceção, a esposa deverá tomar a liderança do casal e da família, para que a tragédia não seja maior.Uma esposa abandonada não pode esperar que o marido ausente lidere a família; esta tarefa tem que ser assumida por ela, se não quiser que a fome campeie e a desagregação se estabeleça de modo definitivo.Uma esposa sabidamente traída precisa assumir sua dignidade, não esperando que um marido adúltero diga a ela e a seus filhos como devem agir. Um marido infiel está moralmente incapacitado para liderar a família.Uma esposa física ou emocionalmente agredida por seu marido está desobrigada em aceitar a violência como decorrência da liderança masculina. A violência de um homem contra sua esposa é uma demonstração de insanidade, que o desqualifica como líder. A mulher tem o dever de preservar sua saúde física e emocional, buscando uma delegacia, se for o caso, para denunciar seu cônjuge.Uma família em que o marido/pai ficou enfermo mentalmente não deve esperar que ele assuma seu papel de líder enquanto precisa de recuperação. Ele deve ser respeitado, amado, querido, mas não pode ter sobre si mais este peso, que o debilite ainda mais. A esposa precisa assumir a liderança da casa e até do tratamento do esposo.Uma família em que o marido/pai se tornou dependente de drogas, seja o álcool ou os tóxicos, não pode permitir que um homem com esta dependência lidere a casa, sob pena de um naufrágio coletivo, uma vez que a dependência devasta a saúde física, emocional e financeira de uma família. A esposa deve assumir a liderança e investir na recuperação do esposo.4. A submissão feminina, biblicamente entendida, tem o mesmo peso que o amor masculino. Devem as esposas se submeter a seus maridos? Sim. Mas os maridos devem amar as suas esposas. Amar é a forma masculina da submissão feminina.A submissão feminina e o amor masculino deve ser no Senhor, o que quer dizer que a submissão e o amor são dedicados primeiramente ao Senhor. Ambos são para honrar ao Senhor. Não são os maridos os primeiros destinatários da submissão e as mulheres os primeiros destinatários do amor, mas o Senhor; maridos e mulheres são destinatários em segundo plano. É por isto que o casamento é mais que um contrato entre duas pessoas; na verdade, é um espelho entre Cristo e a igreja. Ele reflete Cristo e ela reflete a Igreja. BRAND, Chad. Christ-Centered Marriages: Husbands and Wives Complementing One Another. Disponível em < id="230">5. O ideal da submissão feminina e do amor masculino, no casamento, se aplica à questão da liderança masculina. Paulo afirma que "o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador" (verso 23).Mais uma vez, estamos falando num plano espiritual, não natural. No plano natural, a legislação brasileira não estabelece mais o marido como chefe da família. Ao fazê-lo, a lei apenas reconheceu o que acontece em muitas comunidades: há famílias sem maridos e pais, com as mulheres acumulando as duas funções; há famílias com maridos presentes mas ausentes nos seus compromissos e deveres. Num documentário recente, na televisão, ouvi uma mulher dizer: "eu chegava, punha a conta na mesa; se eu não pegasse, o papel ficaria velho; ele só queria beber".Numa família que procura viver sob o Espírito de Deus, o padrão é outro. Nela o marido assume o seu papel, amando a sua esposa, amando os seus filhos, sem se impor com frases do tipo "aqui quem manda sou eu", próprias dos fracos.Maridos, lamento dizer que a liderança tem um peso e não é sobre a mulher; é sobre o marido, que deve se comportar com sua esposa como Cristo se comportou em relação à igreja. Jesus Cristo, "embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!" (Filipenses 2.6-8) Preciso ler mais algum texto?Submissão é uma atitude do coração, não um ato. Um casamento triunfará se for entre iguais. Um casamento entre iguais vai além de papéis e fórmulas. Só o casamento entre iguais permite a verdadeira intimidade. O casamento é o espaço da comunhão entre iguais.Se for baseado na autoridade, o casamento fracassará, mesmo que os dois continuem coabitando. O relacionamento no casamento não é de hierarquia, com o marido no trono e a mulher no chão, mas de parceria.
Em busca do que se perdeu
Lucas - 15 - 8 : 10
Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la?9 E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.10 Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.Introdução è A leitura desta parábola nos coloca diante de um simples acontecimento doméstico, mas nos leva a refletir sobre alguns aspectos importantes.Ela conta a história de uma mulher que possuía dez moedas. Um dia deu falta de uma delas. Determinada, iniciou imediatamente a busca por todos os cantos da casa. Acendeu a lamparina, afastou os móveis, varreu toda a casa, empreendeu uma cuidadosa procura. Só sossegou depois de encontrar o que havia perdido. Feliz, por ter encontrado o que procurava, reuniu as amigas e vizinhas dividindo com elas a sua alegria.Mas o que é uma dracma? Por que tanto empenho na busca? Dracma era uma antiga moeda de prata. Embora pequenina, tinha um grande valor para uma família de poucos recursos, porque representava o suficiente para alimentar uma família por um ou dois dias.O que se deve fazer diante da perda de algo precioso na vida? As providências tomadas pela mulher da parábola são exemplos muito úteis.1 – BUSCAR O QUE FORA PERDIDOTemos uma capacidade surpreendente de nos acomodarmos diante das perdas na vida. Tal acomodação, às vezes, acontece gradativamente, sem que a percebamos, o que nos trás prejuízos inimagináveis ao longo do tempo.Também gostamos muito de minimizar nossas perdas. Dizemos: “é assim mesmo, isto acontece com qualquer um”. Com tal atitude sufocamos qualquer expectativa e não nos dispomos a lutar para mudar essa condição.Mas o que podemos ter perdido? O que pode ter ficado esquecido ao longo de nossa vida?A – O ânimoHá coisas em nossas vidas que, quando desaparecem, provocam carências profundas. Algumas perdas podem afetar substancialmente nossa qualidade de vida. O ânimo é uma delas.Quem que nunca se desanimou algum dia? Será que alguém poderia dizer que nunca se desanimou com nada?Quando falta o dinamismo na vida do cristão, o desânimo vai aparecendo e se instalando na nossa vida. Por isso não devemos deixar de ouvir o conselho do salmista que nos exorta a mantermos o bom ânimo e fortalecer o coração com uma receita simples: esperar no SENHOR.Sl 27.14 è Espera pelo SENHOR, tem bom ânimo e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo SENHOR.São muitas as causas do desânimo. Vai desde a uma acomodação que vai acontecendo gradualmente em nossa vida, até a uma frustração com algo ou alguém. Mas a maioria das vezes, o desânimo nos abate por causa do pecado.Quando isso acontece, o primeiro passo para a cura do desânimo espiritual é a confissão de pecados. Ninguém consegue correr, chegar até o seu destino final com um grande peso sobre os ombros.Hb 12.1 è “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta.”Podemos até nos desanimar um dia, mas não podemos ficar prostrados, precisamos recuperar o ânimo e o vigor da vida cristã.Is 40.31 è Mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.B – O primeiro amorO esfriamento do amor, também representa uma perda lamentável na vida do cristão.Em Apocalipse, vemos que a igreja em Éfeso havia perdido o seu primeiro amor.Ap 2.4,5 è Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.5 Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas.Paulo, quando escreveu sua epístola aos efésios, mencionou várias vezes o amor, advertindo aquela igreja a permanecerem neste amor:Ef 3.17 è E, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor.Ef 4.15 è Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.Ef 5.2 è E andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.Vinte anos depois, quando Jesus escreve para aquela igreja, percebe-se que o amor ficou para trás, esquecido em alguma parte do caminho.O amor é um dos combustíveis mais importantes da fé, ele não pode ser desprezado e nem esquecido, porque certamente as conseqüências serão trágicas. Se isso aconteceu, ouça o que Jesus diz: Arrepende-te e volta.C – O caminhoAquele que teve uma experiência pessoal com Cristo, que experimentou uma profunda transformação de vida, no seu caráter, no seu modo de viver, tem agora um compromisso com Deus e com a Sua Palavra: o de permanecer fiel.1 Co 10.12 è Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.Mas, infelizmente, muitos ficam prostrados no meio do caminho, como a semente semeada na beira do caminho que não germina e nem produz frutos. As promessas da vitória devem nos incentivar a permanecermos fiéis.Ap 3.5 è O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.Se perdemos o caminho, precisamos voltar ao Senhor e rasgarmos o nosso coração diante dEle.A mulher da parábola não se conformou com a perda de sua moeda. Embora possuísse as outras nove, queria preservar tudo o que tinha. É necessário que nós também não nos acomodemos diante de nossas perdas.2 – EMPREENDER UM GRANDE ESFORÇO NESTA BUSCAPara encontrar o que se perdeu, não basta uma procura por cima e apressada. É necessário um grande empenho para localizar o que ficou na beira do caminho porque pode estar escondido onde menos se espera.A mulher da parábola revirou a casa, varreu todos os seus cantos, ciente de que ali era o lugar onde deveria empreender sua busca.Para preservarmos o vigor, é necessário uma vida ativa e para renovarmos o vigor perdido, precisamos ter muita força de vontade.Para conservarmos o primeiro amor, é necessário rega-lo todo dia com comunhão fraterna com Jesus em oração e para voltarmos ao primeiro amor só empreendendo uma grande luta contra mal costumes e acomodações adotados ao longo da vida.Para permanecermos no caminho, é necessário perseverança e para voltarmos a ele, a própria Palavra nos diz o tanto que é difícil consegui-lo.Seremos tentados a pegar um atalho, por onde pensamos poder levar nosso fardo, por não querermos nos dispor dele. Não faça isso, porque nenhum atalho te conduzirá ao verdadeiro caminho. Jesus é o caminho, e o único caminho.3 – BUSCAR COM A AJUDA DA LUZA mulher da parábola cuidou de acender uma candeia para aprimorar sua busca. Sem luz ficaria difícil localizar a pequena moeda. De modo semelhante, a localização das coisas perdidas requer a iluminação da luz.Jesus é a nossa luz. Ele ilumina nossa vida, nosso caminho e nos mantém revigorados a cada dia.Jo 8.12 è De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.Aquele que segue a Cristo não anda mais nas trevas. Recebeu da parte de Cristo a luz que ilumina a vida e com a qual tem que iluminar àqueles que se encontram nas trevas.Se não temos a luz, precisamos busca-la, porque sem ela, certamente pereceremos.Je 29:13 è “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração”.Com a luz presente em nossa vida não perderemos nem o caminho e nem o amor.Ef 4.13 è Tudo posso naquele que me fortalece.Conclusão è A busca da mulher termina em festa ao encontrar a moeda perdida. Assim também a gratidão, as ações de graças, devem estar presentes em nossa vida nos momentos de vitória, porque se somos vitoriosos, o somos não pelos nossos méritos, mas pelos daquele que ilumina nossa vida com Sua maravilhosa luz.É tempo de reavaliar nossa vida e buscar o que se perdeu, o que ficou para trás.
Remindo o tempo
Efésios - 5 - 15 : 17
Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor.
Introdução è Já reparou na rapidez com que transcorre o tempo? Os dias voam com uma velocidade impressionante. Mal a semana começa e já termina.E quando o passado nos traz recordações, não parece que foi ontem que tudo aconteceu? Não parece que foi ontem que tínhamos 15 anos e queríamos logo ter 18? Não parece que foi ontem que éramos ansiosos pra termos logo uma namorada?Percebemos esse rápido passar dos anos quando olhamos no espelho e notamos a transformação ocorrida em nossa aparência. São rugas, cabelos brancos, dores e quando cai o primeiro fio de cabelo nem damos muita importância, mas quando ele começa a fazer falta, um fio faz muita diferença...Mas o fato do tempo passar rápido demais é muito relativo, porque as vezes o relógio parece parar e o tempo não anda.è Ficar no hospital, por exemplo, cuidando de um doente, parece que o dia nunca vai amanhecer...è Enfrentar uma fila no banco da a sensação de que nunca vai chegar sua vez...è Aguardar um telefonema ou uma notícia parece uma eternidade...Diante disso tudo, pergunto: Quanto tempo vale um minuto? Depende do lado da porta do banheiro em que você está...Paulo, no texto acima, nos exorta sobre o tempo, a sermos prudentes e sábios, e não néscios e insensatos. Qual a fórmula? Remindo o tempo.1 – OS BENEFÍCIOS E OS MALEFÍCIOS DO TEMPO. O tempo não para! Mas esse passar do tempo nos trás alguns benefícios. Vejamos dois deles que o passar dos anos nos presenteia:A – O tempo nos amadurece.A cada ano que passa nos tornamos mais sábios, porque o tempo nos enriquece com sabedoria e experiência. Pelo menos é o que deveria ser! Aprendemos com nossos erros e errar duas vezes é burrice. Permanecer no erro é teimosia, é empacar como um burro.São muitas sábias as palavras de Moisés no salmo 90, em que ele fala da transitoriedade do homem:Sl 90.12 è Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.B – O tempo cicatriza feridas.O passar do tempo é um remédio excelente para a cicatrização de feridas, de ofensas, de mágoas e decepções. E quem não tem algum tipo destas feridas para serem cicatrizadas?
Feridas de maridos que magoaram suas esposas;
Feridas de esposas que magoaram seus maridos;
Feridas de pais que magoaram seus filhos;
Feridas de filhos que magoaram seus pais;
Feridas de irmãos que magoaram algum irmão;
Feridas de amigos que magoaram algum amigo de peito.
O tempo pode cicatrizar todas essas feridas, mas não devemos nos esquecer de que o tempo cicatriza quando nós permitimos que isso aconteça, porque podemos alimentar uma mágoa por longos anos e não permitir a sua cura, a sua cicatrização. Feridas cutucadas podem se tornar feridas expostas.C – O tempo desgasta.O tempo não trás somente benefícios para nossas vidas, pois com ele vem também muitos males, dificuldades, provações, tentações e conflitos, resultados principalmente do desgaste nos relacionamentos.Uma peça, qualquer peça, ainda que ela não quebre, ela se desgasta com o tempo. E o mesmo ocorre com as relações, pois elas se desgastam com o dia a dia se não forem alimentadas, regadas.Acontece no casamento, pois com o passar do tempo, a paciência já não é mais a mesma e os elogios dão lugar para as palavras rudes. Já não assumimos a culpa, pelo contrário, apontamos os erros.Quando um relacionamento não vai bem, o tempo o piora a cada dia. Achamos que somos fortes e que suportaremos, mas é como um balão que vai inchando cada vez mais e uma hora explode, provocando grandes estragos.Acontece com os pais, pois quando seus filhos são ainda bebês, pegamos no colo e o acalentamos quando choram, mas logo vem a impaciência e mandamos calar a boca.E na vida cristã a realidade não é diferente, pois nosso inimigo sabe que o tempo é o seu maior aliado. Ele sabe de como temos a tendência para o desânimo e a dificuldade para a perseverança.Logo permitimos que as tarefas e os afazeres nos tornem indiferentes com Deus e com a igreja.Vivemos períodos, dias e até anos infrutíferos sem nos importarmos com isso. Temos a facilidade de permanecermos estagnados, parados, inativos; isso quando não regredimos na vida cristã. Precisamos ouvir urgente a exortação de Paulo:Ef 5.14 è Desperta, ó tu que dormes,levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará.Marido, não perca tempo de agradar a sua esposa. Esposa, não perca tempo de agradar seu marido, porque se isso não acontecer, você não poderá fazê-lo nem na eternidade, porque lá no céu não se casam e nem se dão em casamento.Pais curtem seus filhos. Filhos amem seus pais. Irmãos vivem em paz com seus irmãos. Talvez nem lá no céu, na eternidade, teremos essa oportunidade, porque poderemos estar morando juntos no céu, mas estar separados por milhares de quilômetros.Irmãos, não fraquejam na fé. Amem a Jesus cada dia mais, divide com Ele sua carga, entregue a Ele seu fardo, pois quando insistimos em carrega-lo sozinho, ele vai ficando cada dia mais pesado, até ao ponto de não mais podermos carregar. Lembre-se daquele cântico que diz:Há momentos que na vidaPensamos em olhar atrásE é preciso pedir ajudaPara poder continuar.E clamamos o nome de JesusEle nos ajuda a carregar a cruz.2 – APRENDENDO A ADMINISTRAR O TEMPOÉ verdade que tempo desgasta, mas ele também constrói. Para isso é necessário usa-lo de forma correta. A engrenagem bem lubrificada não se desgasta. Assim também, o relacionamento alimentado a cada dia não se torna um peso, mas sim algo agradável a cada dia que passa. Qual a fórmula? Usando o tempo como o sábio Salomão nos ensinou.Ec 3.1-8 èTudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu:2 há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;3 tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar;4 tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria;5 tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar;6 tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora;7 tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar;8 tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz.Tudo que fizermos com exageração com certeza nos será prejudicial. O adolescente que vive a vida na frente do computador, poderá colher uma doença cedo, em plena imaturidade pode-se tornar inútil, inativo e imprestável por não ter se cuidado e divido corretamente seu tempo.Aquilo que o homem semear colherá. O que você semear com o uso de seu tempo, colherá neste mesmo tempo. Talvez, colherá um pouco mais tarde, mas não deixará de colher.3 – APRENDENDO A REMIR O TEMPO.Sabe o que significa remir? Adquirir de novo; resgatar; tirar do cativeiro. Significa: usar bem cada oportunidade. É isso que precisamos aprender na vida, porque se o tempo não volta então ele precisa ser bem aproveitado. Por quê?“...porque os dias são maus”.Isso indica que as condições que encontraremos lá fora serão desfavoráveis para o cristão e tais condições irão de mal a pior! O que fazer?“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios”.Agir com prudência, com sabedoria, fazer uso daquilo que vamos adquirindo com o tempo. Como fazer?“...vede prudentemente como andais”.Significa dar grande atenção ao tempo, aos relacionamentos, ao coração e a fé. Cada momento é precioso, e precisa ser apropriadamente usado. Como?“...remindo o tempo”.Se não agirmos assim, atrairemos para nossas vidas tristezas, depressão, fracasso e derrota.Conclusão è Procure remir o tempo, e viver sabiamente cada dia, aproveitando a cada oportunidade, buscando sempre a direção de Deus e a vontade de Deus para a sua vida. Cuide de seus relacionamentos, tanto com as pessoas como com Deus. Não seja néscio e nem insensato, mas prudente. Este é o segredo e o caminho da bênção e da vitória!
Batalha espiritual
A realidade da guerra espiritual pessoal
Texto Básico: Daniel 1:1-19
Texto Básico: Daniel 1:1-19
Vivemos num conflito espiritual sem tréguas. Satanás não tira férias, nem folga nos finais de semana. Ele sempre está planejando contra nós,mesmo quando sofremos alguma perda. Ele não respeita o nosso luto ou sofrimento, é neste estágio de maior vulnerabilidade emocional e psicológica, que ele desfere os seus golpes malígnos. Satanás não conhece o que é luta limpa. Ele é mau, perverso e destruidor. Precisamos, portanto, conhecer os seus desígnios para que ele não leve vantagem sobre nós. (2 Co. 2:10b-11) Escolhemos o livro de Daniel para mostrar com clareza as estratégias sinistras do diabo, a fim de varrer de sua memória à LEI DE DEUS, contextualizando-o à cultura babilônica. . 1. PARTE HISTÓRICA: . AUTOR: Daniel, membro da família real, nascido em Jerusalém, em 623 a.C., aproximadamente durante a reforma do Rei Josias e no princípio do Ministério de Jeremias. Foi levado à Babilônia, por ocasião do 1 exílio, em 605 a.C. pelo monarca Nabucodonozor que não dispunha de número suficiente de cultos para a cúpula governamental. Por isso o Rei levou jovens saudáveis, de boa aparência e de alto nível cultural. . . 1. CENÁRIO RELIGIOSO DE JUDÁ: . Época mais sombria do judaísmo. Todos os alicerces da sua fé pareciam ter desaparecido. A cidade escolhida por Deus fora arrasada, o Templo projetado e habitado pelo Senhor, tornara-se um montão de cinzas e o povo fora levado cativo à terra idólatra da Babilônia. Foi nesse período que surgiram as sinagogas onde os judeus adoravam e liam a TORÄ. Da fé judaica só restavam as Escrituras com as promessas da aliança do Senhor para com os antepassados. . . 1. CENÁRIO RELIGIOSO DA BABILÔNIA: . A religião da Babilônia centralizou-se em Bel Merodaque (Marduque) num grande templo. Ele era o senhor ou Bel (cognato de Baal), do panteão dos deuses da Babilônia. Anualmente, os sacerdotes traziam todos os deuses ou estátuas por ocasião da festa de Nisã, ao templo de Merodaque (deus supremo). . Nabucodonozor não se mostrou apenas um gênio militar, amante do luxo, edificador de monumentos,jardins e canais, mas também um homem muito religioso. . . 1. ESTRATÉGIAS SINISTRAS E DESTRUIDORAS DE SATANÁS: . 1. MUDANÇA DE NOMES: (Vs.7) . Sutileza maligna: Eles precisavam de cidadania babilônica. Propósito: Varrer da memória deles o nome de "Jeová" , e consagrá-los aos deuses da Babilônia. . DANIEL: "Deus é meu juiz" = Betessazar: "Bel proteja a sua vida" . HANANIAS: : Jeová é gracioso" = Sadraque: "Servo de Aku" (deus lua) . MISAEL: "Quem é igual a Deus?" = Mesaque: "Quem é igual a Aku?" . AZARIAS: "Jeová ajuda" = Abede-Nego: "Servo de Nego = deus da sabedoria ou estrela da manhã. . . 1. ALIMENTAÇÃO: (Vs.5-6) . Sutileza maligna: alimentá-los com a comida do Rei . Propósito: Fazê-los pecar contra à Lei de Deus e entorpecer a mente (Oz.4:11). . . 1. EDUCAÇÃO: . Sutileza maligna: Ensiná-los a cultura e a língua dos caldeus. . Propósito: Contradizer os retos ensinos da Lei de Deus e construir sofismas (argumentos, teorias e razões da mente). . (2 Co.10:4-5) "As armas da nossa batalha espiritual não físicas (armas de carne e sangue), mas elas são poderosas em Deus, para demolição de fortalezas, refutando argumentos, teorias e razões, e todo orgulho que se levanta contra a verdade e conhecimento de Deus, levando todo pensamento e propósito cativo a obediência de Cristo" (Amp.) . . 1. PASSOS PARA A VITÓRIA: . 1. DETERMINAÇÃO (resolução, decisão, coragem, afoiteza): (Vs.8-13) . Resultado: Saúde e robustez (Vs.15) . . 1. PRUDÊNCIA (virtude que faz prever e procura evitar as inconveniências e os perigos: cautela, precaução): . Resultado: Sabedoria e inteligência 10 vezes mais (Vs.17-20) . . 1. FIDELIDADE (mesmo em face à morte): (Dn.3 e 6) . Resultado: A exaltação de Deus e livramento.
Com o inimigo sob os nossos pés
“O último inimigo a ser destruído é a morte” (I Co 15.26).
Não é o único inimigo a ser colocado sob os pés de Cristo. Todos o serão, a seu tempo. Mas aquele que tem desafiado o homem desde o início, será o último a ser destruído. Ao final do processo, quando “todas as cousas lhe estiverem sujeitas, então o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as cousas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos” (15.28). Palavras deste teor realizam cousas admiráveis no homem. Dão-lhe a certeza de que Deus não está parado, de que Deus não sofreu uma crise de ânimo, de que Deus não renunciou ao seu poder e ao seu propósito. Portanto, a vitória final não é hipotética nem absurda. O absurdo seria se Deus não controlasse todas as cousas e não as levasse para o final descrito na Bíblia. É aí que entra a fé – “a certeza de cousas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” (Hb 11.1). Ora, se Deus não é capaz de colocar sob os pés de Cristo todos os adversários e todas as cousas prejudiciais e destruidoras, que Deus é esse? Quais são os inimigos a que Pedro se refere? O apóstolo menciona apenas o nome do último a ser destruído: a morte. Na parábola do joio é possível encontrar o nome de outro, aquele que, enquanto os homens dormiam, veio e semeou o joio no meio do trigo e retirou-se. Na interpretação das figuras, Jesus diz que o inimigo que semeou o joio é o diabo (Mateus 13.24-43). Aliás, a palavra Satanás significa adversário. Sejam quantos forem, o destino dos inimigos, dos que se opõem a Deus, está traçado pelas Escrituras Sagradas, desde o Salmo 110 – “Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés.” E esta passagem tem sido citada carinhosamente através dos séculos, inclusive por Jesus (Mt 22.41-46); Pedro (At 2.32-36); Paulo (I Co 15.25) e o autor da Epístola aos Hebreus (1.13).
[Fonte_lagoinha.com]
COMO TOMAR POSIÇÃO SOZINHO
O Servo de Deus, e em especial o jovem cristão, precisa saber viver em qualquer lugar ou ambiente, e dar testemunho eloquente da sua fé em Jesus Cristo, mesmo que esteja sozinho, longe do pastor, dos pais ou dos irmãos em Cristo.Muitos, mesmo tendo nascido num lar cristão, só conseguem manter-se firmes, enquanto são crianças, levadas à Igreja pelos pais.Quando se tornam adolescentes, já começam a se sentir inseguros e chegam a desviar-se, quando se tornam jovens. É preciso saber conduzir-se em qualquer lugar, diante de quem quer que seja, sem envergonhar-se do maravilhoso nome de JESUS.Meditaremos em alguns aspectos que precisam ser considerados nesse assunto.l. TOMAR POSIÇÃO NA IDENTIFICAÇÃO COM CRISTO1.1. Como Salvo- Nascido de novo (Jo 3.33-5);- Regenerado: nova maneira de viver (2 Co 5.17);- Nova maneira de pensar (Rm 12.2);- Posição de salvo. Daniel e seus companheiros, no meio de muitos estranhos, num palácio real, não negou sua fé nem a seu Deus.1.2. Como Discípulo- Discípulo é aquele que segue a alguém. Somos discípulos de Jesus.- O discípulo de Jesus tem características especiais. (Jo 13.34,35);- O amor é a marca principal do cristão: amar a Deus, ao próximo e ATÉ aos inimigos (Mt 5.44-45).- Tomar posição como discípulo.1.3. Como Servo- Servo é aquele que está disposto a servir;- É a posição mais difícil na vida do cristão. Muitos só querem mandar, ser senhores;- "Eu, um servo?" (Um livro recomendado);- Jesus, Senhor e Mestre, deu-nos o exemplo (Mt 20.25-28; Jo 13.4-8; 12-15).- É necessário tomar a posição de servo.2. TOMAR POSIÇÃO NO TESTEMUNHO2.1. Como Luz do Mundo- É testemunho a ser visto pelos homens (Mt 5.14-16);- É o testemunho em posição elevada (No velador e não debaixo da cama);- Nós temos a luz da vida (Jo 8.12);2.1.1. Falando de Cristo- Sempre que tiver oportunidade (At 4.18-20);- Falar a tempo e fora de tempo (Com sabedoria);- É preciso ter sabedoria no falar:. Não lançar pérolas aos porcos (Mt 7.6);. Não perder tempo com o herege (Tt 3.10);- Preparado para responder com mansidão (1 Pe 3.l5);- Há cristãos que não gostam de falar de Cristo. Têm vergonha ( Lc 9.26);2.l.2. O Testemunho na Escola- Em nosso livro "A Família Cristã nos Dias Atuais", damos uma orientação sobre como tomar posição como crente na escola;- Ali, há grande índice de pessoas que se desviam da fé;- As igrejas não têm condições de manter escolas em todos os níveis. Bom seria que pudesse tê-las pelo menos até o segundo grau; (Já há muitas escolas dentro da Nova Era);- A escola é um desafio ao testemunho, à tomada de posição: PROFESSORES, COLEGAS, MATERIALISMO, DROGAS, LIBERTINAGEM, RELATIVISMO, ETC);- Como se conduzir na escola: . Orar antes de sair de casa;. Ser um leitor da Bíblia;. Não se ocultar como crente;. Não se irritar quando for criticado;. Ser bom aluno;. Pesquisar e ler bons livros evangélicos;2.1.3. O Testemunho no Trabalho- Um desafio tão grande quanto o da escola;- É importante saber conduzir-se como na escola: orar antes de ir para o trabalho, ler a Bíblia, Não se ocultar como crente, não se irritar quando for criticado,- Especificamente, o cristão deve ter os seguintes cuidados no trabalho:. Ser pontual e assíduo;. Ser eficiente;. Ter a presença de Deus. Ver o exemplo de José: "O Senhor era com ele" (Gn 39.4-4). Ter cuidado com "AS ARMADILHAS DO AMBIENTE": Grande parte das horas do dia passamos no trabalho. Aí, podem surgir tentações, "convites", assédios, sexo, dinheiro, ameaças de perda do emprego, etc.. José foi assediado por uma mulher ímpia no trabalho, na casa de Potifar. ( Extraído do livro A FAMILIA CRISTÃ NOS DIAS ATUAIS). 2.l.4. O Testemunho no Namoro ou Noivado- Só namorar uma pessoa crente (2 Co 6.14);- Respeitar o "terreno dos solteiros".- Lembrar que nosso corpo é templo do Espírito Santo ( 1 Co 6.19-20)- Fugir dos desejos da Mocidade (2 Tm 2.22);- Convidar Cristo para estar presente no namoro ou noivado.2.l.5. O Testemunho com a vida- Como Sal da Terra- É o testemunho silencioso: não se vê, mas se sente (Mt 5.13);- O sal preserva, conserva e dá sabor : Não ser de mais nem de menos;- Sal de mais: fanatismo; sal de menos: frieza, pecado, sem sabor; - O fruto do Espírito: Temperança (vem de tempero): em tudo; no orar, estudar, jejuar, etc).- "Assim falai e assim procedei"(Tg 2.12);- Não devemos ser como os fariseus hipócritas;- Grandes pregadores arruinaram seus ministérios porque não pregaram com a vida: só com palavras!3. OBSTÁCULOS À TOMADA DE POSIÇÃO3.1. Receio da opinião dos outros- O receio arma laços (Pv 29.25);- A pessoa fica presa. Não toma posição;- Não devemos agradar a homens quando precisamos tomar posição como crentes ( Gl 1.10).3.2. Inveja secreta do ímpio- Prejudica a tomada de posição;- É preciso avaliar a situação do ímpio (Sl 9.17);- DAVI quase se desviou (Sl 73. 17-20);- MOISÉS preferiu sofrer a pecar (Hb 11.23-29).3.3. Receio de perder amigos- JESUS disse: "Quem não é comigo é contra mim" (Mt 12.30);- Quem são os amigos de Jesus (Jo 15.14);- Quem são os amigos do mundo (Tg 4.4; 1 Jo 2.15-17);- Quem são os companheiros do crente ( Sl 119.63);- É interessante ter amigos, mas comunhão só com os servos de Deus ( Rm 12.18);- O MELHOR AMIGO É JESUS! Devemos tomar posição ao lado dEle.4. COMO TOMAR POSIÇÃO SOZINHO ACERTADAMENTE4.1. Fazer tudo para a glória de Deus (1 Co 10.31);4.2. Fazer tudo em nome de Jesus, dando graças a Deus ( Cl 3.17);4.3. Fazer de todo o coração, como ao Senhor (Cl 3.23);4.4. Fazer o que é lícito e conveniente diante de Deus ( 1 Co 10.23);4.5. Não dar escândalo ao mais fraco ( 1 Co 8.9-13);4.6. Não fazer em caso de dúvida (Rm 14.23);4.7. Lembrar que vamos dar contas a Deus de todas nossas obras (Rm 14.11,12; Ec 11.9).4.8. Evitar a aparência do mal ( 1 Ts 5.22).
Crônica - Vitória sobre o desânimo
Em nossa época há inúmeras coisas que podem nos levar ao desânimo. A situação se agrava quando se acrescentam os problemas pessoais.Mas Jesus é maior que tudo! Ele nos ama e jamais permitirá que as provações sejam superiores ao que podemos suportar: "Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar" (1 Co 10.13). Como discípulos de Jesus, é importante que aprendamos a assumir uma posição interior oposta às dificuldades logo que elas aparecerem, e não deixemos que elas tomem conta de nós. Como podemos fazer isso? Levantando bem alto o escudo da fé! Quero acentuar que isso deve ser feito "imediatamente". Em outras palavras: agradeça logo ao Senhor por estar absolutamente protegido e seguro nEle. Se Jesus Cristo tornou-se nosso Salvador e Senhor pessoal, então a cada hora, a cada minuto, estamos seguros e protegidos de verdade. Assim, lemos em Colossenses 3.3: "...porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus." Não restam dúvidas nem incertezas! O profeta Isaías, inspirado pelo Espírito Santo, diz a mesma coisa quando nos apresenta um quadro maravilhoso, para servir de ilustração a essa verdade tão importante: "Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante mim" (Is 49.15-16). Deus estava em Cristo e nos reconciliou consigo mesmo. Isso aconteceu na cruz do Calvário, onde literalmente fomos gravados nas palmas de Suas mãos! E este mesmo Deus maravilhoso tem nossos "muros" continuamente diante de Si! Ele sabe das nossas limitações, das nossas mudanças de humor e das nossas falhas! Ele conhece nossas ansiedades e angústias. E através de Sua Palavra Ele nos anima, dizendo: "Eu fiz tudo por você porque o amo. Confie em mim! Não fique olhando apavorado ao seu redor – levante seus olhos para mim! Eu sou o Autor e o Consumador de sua fé!"Segure novamente as mãos traspassadas de Jesus: numa decisão cheia de fé, lance todas as suas angústias sobre Ele, que se preocupa com você e cuida de você: "lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós" (1 Pe 5.7)!
Assista, é maravilhoso!
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Sei que vai falar ao seu coração.
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Sofrimento
Por que acontecem coisas ruins? Se Deus é tão bom, bem como Todo-poderoso, por que ele não evita o sofrimento? Como devemos reagir quando acontecem coisas que não nos fazem sentido? Estes tópicos, que têm incomodado os homens durante séculos, não devem abalar nossa fé. A palavra de Deus fornece algumas respostas e sustenta poderosamente nossa fé mesmo quando algumas perguntas permanecem sem reposta.
O pecado do homem
Deus criou o homem à sua própria imagem (Gênesis 1:26). Isto não quer dizer que o homem se pareça fisicamente com Deus, pois ele não tem um corpo carnal (João 4:24; Lucas 24:39). O que significa é que o homem tem consciência racional e livre arbítrio para determinar seus próprios atos. Essa liberdade explica por que o sofrimento se originou.
Quando Deus criou Adão e Eva, ele os colocou num paraíso, cheio de frutos bons. Ele autorizou-os a comerem de todas as árvores, exceto duma. Mas a existência perfeita deles foi destruída, porque decidiram comer da única árvore proibida. Seu pecado levou Deus a expulsá-los do maravilhoso jardim e a puni-los trazendo o sofrimento sobre eles e seus descendentes (Gênesis 3). Este mundo, amaldiçoado por causa do pecado do homem, não é o lugar que Deus desejava para o seu povo.
Não poderia Deus ter evitado que o homem pecasse? Certamente. Ele poderia ter criado robôs ou bonecos que recitassem, "Eu te amo", sempre que ele desse corda neles. Em vez disso, Deus preferiu criar os homens à sua imagem, com livre arbítrio. É logicamente impossível dar aos homens livre escolha e não lhes permitir decidir livremente. Mas não poderia Deus ter dado aos homens livre escolha e só eliminar as más conseqüências que resultassem dessas escolhas? Talvez, mas ainda é duvidoso que escolha sem conseqüência seja realmente autêntica. De qualquer modo, conseqüências sofridas são freqüentemente bênçãos. A sensação de dor quando tocamos um objeto quente ensina-nos a não tocarmos num fogão quente. Se não fosse sentida a dor, maiores danos certamente resultariam.
O sofrimento resulta do pecado humano, direta ou indiretamente. Por exemplo, a fornicação freqüentemente causa doenças transmitidas sexualmente e daí o sofrimento ("...o caminho dos pérfidos é intransitável" Provérbios 13:15). A ira descontrolada faz com que outros sofram. Algum sofrimento é o resultado indireto do pecado, porque não vivemos mais no paraíso, mas num ambiente amaldiçoado por causa do pecado. A conclusão é que o sofrimento acontece porque Deus deu ao homem livre arbítrio e este resolveu pecar.
Boas pessoas
Mas por que pessoas boas, inocentes, sofrem? Algumas vezes pessoas boas erram e sofrem as conseqüências de seus pecados. Outras vezes elas sofrem por causa de erros cometidos por outras. E às vezes, elas sofrem porque vivem num mundo que foi amaldiçoado em conseqüência dos pecados da humanidade. Mas aqueles que amam a Deus podem sempre encontrar benefício no sofrimento: "Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28). Como pode o sofrimento ajudar os cristãos fiéis?
Castigo
A dor é uma grande ferramenta de ensino. Hebreus 12 revela que Deus disciplina os filhos que ele ama. Pais terrenos também disciplinam seus filhos porque os amam e querem exercitá-los no caminho certo. Em vez de nos ressentirmos contra a disciplina de Deus, devemos apreciar que ele tenha bastante cuidado para conosco a ponto de nos corrigir. "Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça" (Hebreus 12:11). O salmista reconheceu o valor do sofrimento em sua própria vida: "Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra... Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos" (Salmo 119:67,71).
Crescimento espiritual
O sofrimento ajuda os cristãos a ficarem mais fortes. Jó era um homem devoto, mas pela aflição ele "cresceu" e se tornou um servo de Deus mais forte e mais humilde. Assim como o ouro é purificado ao passar pelo fogo, assim um cristão é purificado e fortalecido quando passa pela aflição (1 Pedro 1:6-9). O que sai da fornalha é melhor do que o que nela entrou. Esse sofrimento, então, não é porque temos errado, mas porque podemos fazer melhor.
O sofrimento nos ajuda espiritualmente de vários modos:
1 - Confiança. Paulo aprendeu a confiar mais em Deus por causa das circunstâncias perigosas (2 Coríntios 1:8-9). Experimentar tempos difíceis nos faz mais cônscios de nossa necessidade de Deus e assim desenvolvemos confiança nele, não em nós mesmos.
2 - Humildade. Deus deu a Paulo um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para impedi-lo de se exaltar (2 Coríntios 12:7-9). A arrogância invade sutilmente nossos corações; as aflições ajudam a resistir a esta tentação.
3 - Perspectiva. Deus quer que vivamos como peregrinos aqui, entendendo que o céu é o nosso verdadeiro lar (Colossenses 3:1-4; Filipenses 3:20). Mas quando as coisas vão bem para nós nesta vida, sentimo-nos em casa no mundo e deixamos de almejar estar com o Senhor. As aflições nos ajudam a visar a verdadeira meta.
O plano de Deus.
Algumas vezes o sofrimento nos capacita a contribuirmos para o plano de Deus referente ao mundo. Jesus sofreu para ajudar os outros, sacrificando sua vida para reconciliar os homens com Deus. José sofreu para que sua família pudesse ser salva da fome (Gênesis 45:5-7; 50:20). A prisão de Paulo resultou surpreendentemente em maior progresso do evangelho (Filipenses 1:12-18), tanto porque lhe deu oportunidade para ensinar os guardas que estavam acorrentados a ele, como porque outros irmãos foram encorajados por sua atitude a pregarem a palavra mais ousadamente. Os sofrimentos de Paulo também o qualificaram para confortar outros que estavam sofrendo (2 Coríntios 1:3-5).
Lidando com o sofrimento
Há diversas coisas que ajudam na lida com o sofrimento:
Deus também sofre. Enquanto Deus olhava para seu Filho em angústia na cruz, ele sofria. Este sofrimento não era causado pela fraqueza de Deus. Não era como se Jesus tivesse esgotado todos os seus esconderijos e seus inimigos finalmente o tivessem apanhado e executado contra sua vontade. Não, Jesus entregou sua vida voluntariamente (João 10:17-18). Ele decidiu voltar ao mesmo lugar onde sabia que Judas poderia encontrá-Lo (João 18:1-2). Ele se recusou a chamar os anjos para que o salvassem, ainda que legiões deles estivessem à sua disposição (Mateus 26:53). Ele nada disse para se defender durante o julgamento, ainda que, se tivesse feito isso, sem dúvida teria escapado da cruz. Cristo sofreu porque decidiu sofrer. Sofreu porque nos amava. O fato que o Senhor sofre conosco nos assegura de sua compaixão e auxílio, e dá-nos forças para enfrentarmos nossas dificuldades (Hebreus 2:14-18; 4:14-16; 5:7-10).
Não sabemos todas as respostas.
Muito sofrimento fica sem explicação. Jó passou seus dias implorando a Deus que lhe desse audiência e lhe explicasse porque sofria. Quando Deus finalmente apareceu, ele demonstrou que Jó não tinha capacidade nem para entender a resposta, muito menos para discutir com seu Criador. E no final, Jó aprendeu a confiar simplesmente em Deus. Algumas vezes o sofrimento que é inexplicável no momento, mais tarde é facilmente compreendido. Por que Deus permitiu que José fosse vendido como escravo e depois definhasse na prisão por manter sua pureza? Mais tarde o propósito ficou claro. Deus nunca prometeu que explicaria satisfatoriamente tudo o que acontece no mundo. Mas podemos confiar nele.
Paulo e seu espinho.
A reação de Paulo quanto ao espinho em sua carne é um excelente modelo para se lidar com o sofrimento. Talvez Deus tenha deixado indefinida a natureza do espinho na carne de Paulo para que possamos usar esse modelo a fim de nos ajudar em qualquer tipo de sofrimento que enfrentamos. Observe como Paulo lidou com sua dificuldade: Œ Ele orou pela remoção do espinho três vezes. Certamente temos todo o direito de orar para que nossos sofrimentos sejam removidos. Ele aceitou o fato que teria que viver com ele. Nem todas as orações são respondidas afirmativamente. Quando Jesus orou no jardim para que o cálice fosse afastado dele se fosse a vontade de Deus, não foi a vontade de Deus. Quando Deus diz não, precisamos aprender a aceitar sua resposta. Ž Ele procurou bênçãos no espinho e percebeu que isto o ajudava a evitar de se exaltar. O Deus que obra todas as coisas juntas para o bem daqueles que o amam não permitirá que soframos em vão. Precisamos simplesmente procurar as lições e as bênçãos em nossos sofrimentos. Ele aprendeu a regozijar-se com "seu espinho". "Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte" (2 Coríntios 12:10).
O sofrimento leva-nos a Deus. O sofrimento, a conseqüência do mal, é um sinal do que seria a vida sem Deus. Dando-nos um vislumbre do tipo de mundo que haveria se Deus estivesse ausente, o sofrimento nos diz que precisamos de Deus. Certamente não queremos estar naquele lugar onde o mal reina soberanamente e onde Deus não está.
Que Deus ponha em minha vida o sofrimento que me aproxime mais dele.
O pecado do homem
Deus criou o homem à sua própria imagem (Gênesis 1:26). Isto não quer dizer que o homem se pareça fisicamente com Deus, pois ele não tem um corpo carnal (João 4:24; Lucas 24:39). O que significa é que o homem tem consciência racional e livre arbítrio para determinar seus próprios atos. Essa liberdade explica por que o sofrimento se originou.
Quando Deus criou Adão e Eva, ele os colocou num paraíso, cheio de frutos bons. Ele autorizou-os a comerem de todas as árvores, exceto duma. Mas a existência perfeita deles foi destruída, porque decidiram comer da única árvore proibida. Seu pecado levou Deus a expulsá-los do maravilhoso jardim e a puni-los trazendo o sofrimento sobre eles e seus descendentes (Gênesis 3). Este mundo, amaldiçoado por causa do pecado do homem, não é o lugar que Deus desejava para o seu povo.
Não poderia Deus ter evitado que o homem pecasse? Certamente. Ele poderia ter criado robôs ou bonecos que recitassem, "Eu te amo", sempre que ele desse corda neles. Em vez disso, Deus preferiu criar os homens à sua imagem, com livre arbítrio. É logicamente impossível dar aos homens livre escolha e não lhes permitir decidir livremente. Mas não poderia Deus ter dado aos homens livre escolha e só eliminar as más conseqüências que resultassem dessas escolhas? Talvez, mas ainda é duvidoso que escolha sem conseqüência seja realmente autêntica. De qualquer modo, conseqüências sofridas são freqüentemente bênçãos. A sensação de dor quando tocamos um objeto quente ensina-nos a não tocarmos num fogão quente. Se não fosse sentida a dor, maiores danos certamente resultariam.
O sofrimento resulta do pecado humano, direta ou indiretamente. Por exemplo, a fornicação freqüentemente causa doenças transmitidas sexualmente e daí o sofrimento ("...o caminho dos pérfidos é intransitável" Provérbios 13:15). A ira descontrolada faz com que outros sofram. Algum sofrimento é o resultado indireto do pecado, porque não vivemos mais no paraíso, mas num ambiente amaldiçoado por causa do pecado. A conclusão é que o sofrimento acontece porque Deus deu ao homem livre arbítrio e este resolveu pecar.
Boas pessoas
Mas por que pessoas boas, inocentes, sofrem? Algumas vezes pessoas boas erram e sofrem as conseqüências de seus pecados. Outras vezes elas sofrem por causa de erros cometidos por outras. E às vezes, elas sofrem porque vivem num mundo que foi amaldiçoado em conseqüência dos pecados da humanidade. Mas aqueles que amam a Deus podem sempre encontrar benefício no sofrimento: "Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28). Como pode o sofrimento ajudar os cristãos fiéis?
Castigo
A dor é uma grande ferramenta de ensino. Hebreus 12 revela que Deus disciplina os filhos que ele ama. Pais terrenos também disciplinam seus filhos porque os amam e querem exercitá-los no caminho certo. Em vez de nos ressentirmos contra a disciplina de Deus, devemos apreciar que ele tenha bastante cuidado para conosco a ponto de nos corrigir. "Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça" (Hebreus 12:11). O salmista reconheceu o valor do sofrimento em sua própria vida: "Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra... Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos" (Salmo 119:67,71).
Crescimento espiritual
O sofrimento ajuda os cristãos a ficarem mais fortes. Jó era um homem devoto, mas pela aflição ele "cresceu" e se tornou um servo de Deus mais forte e mais humilde. Assim como o ouro é purificado ao passar pelo fogo, assim um cristão é purificado e fortalecido quando passa pela aflição (1 Pedro 1:6-9). O que sai da fornalha é melhor do que o que nela entrou. Esse sofrimento, então, não é porque temos errado, mas porque podemos fazer melhor.
O sofrimento nos ajuda espiritualmente de vários modos:
1 - Confiança. Paulo aprendeu a confiar mais em Deus por causa das circunstâncias perigosas (2 Coríntios 1:8-9). Experimentar tempos difíceis nos faz mais cônscios de nossa necessidade de Deus e assim desenvolvemos confiança nele, não em nós mesmos.
2 - Humildade. Deus deu a Paulo um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para impedi-lo de se exaltar (2 Coríntios 12:7-9). A arrogância invade sutilmente nossos corações; as aflições ajudam a resistir a esta tentação.
3 - Perspectiva. Deus quer que vivamos como peregrinos aqui, entendendo que o céu é o nosso verdadeiro lar (Colossenses 3:1-4; Filipenses 3:20). Mas quando as coisas vão bem para nós nesta vida, sentimo-nos em casa no mundo e deixamos de almejar estar com o Senhor. As aflições nos ajudam a visar a verdadeira meta.
O plano de Deus.
Algumas vezes o sofrimento nos capacita a contribuirmos para o plano de Deus referente ao mundo. Jesus sofreu para ajudar os outros, sacrificando sua vida para reconciliar os homens com Deus. José sofreu para que sua família pudesse ser salva da fome (Gênesis 45:5-7; 50:20). A prisão de Paulo resultou surpreendentemente em maior progresso do evangelho (Filipenses 1:12-18), tanto porque lhe deu oportunidade para ensinar os guardas que estavam acorrentados a ele, como porque outros irmãos foram encorajados por sua atitude a pregarem a palavra mais ousadamente. Os sofrimentos de Paulo também o qualificaram para confortar outros que estavam sofrendo (2 Coríntios 1:3-5).
Lidando com o sofrimento
Há diversas coisas que ajudam na lida com o sofrimento:
Deus também sofre. Enquanto Deus olhava para seu Filho em angústia na cruz, ele sofria. Este sofrimento não era causado pela fraqueza de Deus. Não era como se Jesus tivesse esgotado todos os seus esconderijos e seus inimigos finalmente o tivessem apanhado e executado contra sua vontade. Não, Jesus entregou sua vida voluntariamente (João 10:17-18). Ele decidiu voltar ao mesmo lugar onde sabia que Judas poderia encontrá-Lo (João 18:1-2). Ele se recusou a chamar os anjos para que o salvassem, ainda que legiões deles estivessem à sua disposição (Mateus 26:53). Ele nada disse para se defender durante o julgamento, ainda que, se tivesse feito isso, sem dúvida teria escapado da cruz. Cristo sofreu porque decidiu sofrer. Sofreu porque nos amava. O fato que o Senhor sofre conosco nos assegura de sua compaixão e auxílio, e dá-nos forças para enfrentarmos nossas dificuldades (Hebreus 2:14-18; 4:14-16; 5:7-10).
Não sabemos todas as respostas.
Muito sofrimento fica sem explicação. Jó passou seus dias implorando a Deus que lhe desse audiência e lhe explicasse porque sofria. Quando Deus finalmente apareceu, ele demonstrou que Jó não tinha capacidade nem para entender a resposta, muito menos para discutir com seu Criador. E no final, Jó aprendeu a confiar simplesmente em Deus. Algumas vezes o sofrimento que é inexplicável no momento, mais tarde é facilmente compreendido. Por que Deus permitiu que José fosse vendido como escravo e depois definhasse na prisão por manter sua pureza? Mais tarde o propósito ficou claro. Deus nunca prometeu que explicaria satisfatoriamente tudo o que acontece no mundo. Mas podemos confiar nele.
Paulo e seu espinho.
A reação de Paulo quanto ao espinho em sua carne é um excelente modelo para se lidar com o sofrimento. Talvez Deus tenha deixado indefinida a natureza do espinho na carne de Paulo para que possamos usar esse modelo a fim de nos ajudar em qualquer tipo de sofrimento que enfrentamos. Observe como Paulo lidou com sua dificuldade: Œ Ele orou pela remoção do espinho três vezes. Certamente temos todo o direito de orar para que nossos sofrimentos sejam removidos. Ele aceitou o fato que teria que viver com ele. Nem todas as orações são respondidas afirmativamente. Quando Jesus orou no jardim para que o cálice fosse afastado dele se fosse a vontade de Deus, não foi a vontade de Deus. Quando Deus diz não, precisamos aprender a aceitar sua resposta. Ž Ele procurou bênçãos no espinho e percebeu que isto o ajudava a evitar de se exaltar. O Deus que obra todas as coisas juntas para o bem daqueles que o amam não permitirá que soframos em vão. Precisamos simplesmente procurar as lições e as bênçãos em nossos sofrimentos. Ele aprendeu a regozijar-se com "seu espinho". "Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte" (2 Coríntios 12:10).
O sofrimento leva-nos a Deus. O sofrimento, a conseqüência do mal, é um sinal do que seria a vida sem Deus. Dando-nos um vislumbre do tipo de mundo que haveria se Deus estivesse ausente, o sofrimento nos diz que precisamos de Deus. Certamente não queremos estar naquele lugar onde o mal reina soberanamente e onde Deus não está.
Que Deus ponha em minha vida o sofrimento que me aproxime mais dele.
As Obras da Carne
O Inimigo Interior
O tempo parece ser propício para o bom sentimento religioso. Há um espírito de alegria, a mensagem é animadora. E contra isso em si não temos queixa. O evangelho é uma mensagem bem positiva. É uma mensagem de salvação e de redenção uma palavra de graça e de alegria. Mas não é uma graça barata, nem uma alegria fácil. E é exatamente aqui que me encontro ansioso com o espírito religioso de nossos dias um espírito que embrulha e vende o "evangelho" como se faz com óleo de cobra, um remédio de charlatão de rápida ação, que cura tudo e nada exige. Como certa vez observou C. S. Lewis, o evangelho no final das contas é bastante confortador, mas não se inicia assim. A palavra de Cristo no começo nos desfaz em pedaços num desmascarar doloroso de nossos pecados (veja Romanos 13), depois com amor e cuidado nos torna inteiros de novo (Salmos 51:8). O evangelho é livre, mas não é fácil. Não há nascimento sem dores de parto, não há liberdade sem disciplina, não há vida sem morte, não há "sim" sem "não". É nesse espírito que se escolheu o tema desta edição da revista. Não para levantar um eterno "Não", mas para reconhecer que a vida em Cristo tem inimigos mortais que têm que ser resistidos sem compromisso.O que Paulo quer dizer com a "carne"? Será que os homens receberam duas naturezas na criação uma má e outra boa? Ou será que pelo pecado de Adão entrou no homem alguma perversidade profundamente arraigada? A resposta a essas duas perguntas é um inequívoco "não". Quando Deus criou o homem, este foi declarado completamente "bom" (Gênesis 1:31). Todo homem que pecou desde Adão até os nossos dias não o fez por necessidade, mas por livre escolha. Os homens pecam porque querem (Eclesiastes7:29). Não somos espirituais nem carnais por natureza, mas somos capazes das duas coisas, e, como seres humanos, temos de escolher entre esses dois caminhos e nos responsabilizar por nossa escolha.Embora Paulo às vezes use "carne" (sarx) em referência ao corpo físico (Romanos 2:28) ou ao aspecto humano (Romanos 3:20), a palavra significa muito mais do que isso em Gálatas 5:16-24. O corpo pode tornar-se um instrumento da glória de Deus (Romanos 12:1; 1 Coríntios 6:20), mas a "carne" não (Romanos 8:5-8). O corpo pode ser redimido e transformado (Romaos 8:23; Filipenses 3:21), mas a "carne" deve morrer (Gálatas 5:24).A "carne" que milita contra o Espírito não é a mente ou o intelecto, pois a mente, como o corpo, pode ser transformada e renovada, treinada para servir aos propósitos divinos (Romanos 12:2).Essa "carne" não é nem a mente nem o corpo em si mesmos, mas uma atitude pela qual o homem opta e que o põe contra Deus. Na "mente carnal", a vontade do homem torna-se suprema. Seus desejos têm que ser atendidos acima de todas as coisas. Estes podem ser as concupiscências da carne ou os desejos da mente (Efésios 2:3), mas serão satisfeitos a qualquer custo. É por isso que "as obras da carne", contra as quais Paulo adverte, abrangem mais que os apetites do corpo. Na realidade, se possível, estes são as menores das enfermidades espirituais. É na mente que escolhemos servir a nós mesmos. É na mente que nos tornamos arrogantes e egoístas e tomamos decisões que desonram o corpo (Romanos 1:24) e escurecem o raciocínio (1:21). Viver em toda obra da carne significa fazer o que eu quero não simplesmente satisfazer os meus desejos carnais mais baixos, mas atender os desejos do meu ego. O orgulho e a paixão vivem na "carne" em perfeita harmonia.Precisamos conhecer os nossos inimigos. Os artigos que se seguem nos ajudarão a identificá-los melhor. Não são as pessoas, mas os desejos perversos que procuram roubar o nosso coração de Deus. Existe uma forma racional de enfrentarmos esses adversários crucificá-los impiedosamente e sem olhar para trás (Gálatas 5:24). Será penoso (1 Pedro 4:1), mas não tanto quanto a perda da eternidade
O Propósito da Obediência
“As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Deuteronômio 29:29).
A palavra de Deus não é nos dada para o propósito de especulação sem ação, mas para o propósito da obediência. Nós nos apropriamos erroneamente da verdade que Deus revelou quando a tornamos meramente o motivo de um debate intelectual. O propósito maior das Escrituras – exigindo mais esforço e prometendo uma recompensa mais rica – é fornecer os materiais práticos para construir uma vida melhor, mais obediente. Quando estudamos, devemos procurar estas informações para serem obedecidas. Estudar por qualquer outro motivo é, na verdade, perigoso.
Em relação à obediência, um problema é que demoramos em obedecer aquilo que já aprendemos das Escrituras porque não conseguimos ver tão longe quanto gostaríamos de ver na estrada teórica. Talvez não entendemos completamente por que Deus exigiria tal coisa como as Escrituras indicam. Ou pode não estar claro para nós quais seriam as conseqüências se aceitássemos a palavra de Deus sem questionamento. Ou podemos não ver como este ou aquele ato de obediência se encaixa no plano geral da vontade de Deus. Não há falta de obstáculos, mais ou menos teóricos, que podem atrapalhar o aluno sério que não só quer obedecer, como também deseja entender o que está sendo feito. A ironia do crescimento, contudo, é que a compreensão vem de levar adiante a nossa obediência ao invés de segurá-la. “A compreensão pode esperar, a obediência não pode”.
Um outro problema relacionado à obediência é que, muitas vezes, demoramos em fazer o nosso dever até acharmos que está tudo certinho. Podemos pensar que é necessário progredir mais na área da teoria espiritual antes de conseguirmos melhorar na área da prática espiritual. E assim nós demoramos nas muitas coisas abstratas, buscando a força necessária para a vida obediente. Porém, o caminho para a satisfação de progresso espiritual vai por meio da obediência honesta daquilo que já sabemos ser certo, não pela trilha sinuosa de curiosidades teóricas. Não podemos buscar a Deus sem usar as nossas mentes de acordo com toda a nossa capacidade, é verdade. Mas nem podemos encontrar a Deus sem cumprir aquilo que as nossas mentes já aprenderam.
A coisa mais importante na vida não é evitar os erros, mas sim praticar a obediência da fé. Pela obediência, o homem é levado passo a passo a corrigir os seus erros, enquanto nada acontecerá com ele se ele não começar.
A palavra de Deus não é nos dada para o propósito de especulação sem ação, mas para o propósito da obediência. Nós nos apropriamos erroneamente da verdade que Deus revelou quando a tornamos meramente o motivo de um debate intelectual. O propósito maior das Escrituras – exigindo mais esforço e prometendo uma recompensa mais rica – é fornecer os materiais práticos para construir uma vida melhor, mais obediente. Quando estudamos, devemos procurar estas informações para serem obedecidas. Estudar por qualquer outro motivo é, na verdade, perigoso.
Em relação à obediência, um problema é que demoramos em obedecer aquilo que já aprendemos das Escrituras porque não conseguimos ver tão longe quanto gostaríamos de ver na estrada teórica. Talvez não entendemos completamente por que Deus exigiria tal coisa como as Escrituras indicam. Ou pode não estar claro para nós quais seriam as conseqüências se aceitássemos a palavra de Deus sem questionamento. Ou podemos não ver como este ou aquele ato de obediência se encaixa no plano geral da vontade de Deus. Não há falta de obstáculos, mais ou menos teóricos, que podem atrapalhar o aluno sério que não só quer obedecer, como também deseja entender o que está sendo feito. A ironia do crescimento, contudo, é que a compreensão vem de levar adiante a nossa obediência ao invés de segurá-la. “A compreensão pode esperar, a obediência não pode”.
Um outro problema relacionado à obediência é que, muitas vezes, demoramos em fazer o nosso dever até acharmos que está tudo certinho. Podemos pensar que é necessário progredir mais na área da teoria espiritual antes de conseguirmos melhorar na área da prática espiritual. E assim nós demoramos nas muitas coisas abstratas, buscando a força necessária para a vida obediente. Porém, o caminho para a satisfação de progresso espiritual vai por meio da obediência honesta daquilo que já sabemos ser certo, não pela trilha sinuosa de curiosidades teóricas. Não podemos buscar a Deus sem usar as nossas mentes de acordo com toda a nossa capacidade, é verdade. Mas nem podemos encontrar a Deus sem cumprir aquilo que as nossas mentes já aprenderam.
A coisa mais importante na vida não é evitar os erros, mas sim praticar a obediência da fé. Pela obediência, o homem é levado passo a passo a corrigir os seus erros, enquanto nada acontecerá com ele se ele não começar.
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